Recife tem um carnaval único! De forma multicultural que reúne os mais diferentes tipos de carnaval de rua, desfiles de agremiações carnavalescas e apresentações de cantores e conjuntos musicais além de ter o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, que se apresenta no sábado de carnaval, ou Sábado de Zé Pereira.
Em fins do Século XVII havia organizações, denominadas Companhias, que se reuniam para comemorar a Festa de Reis. Essas companhias eram constituídas em sua maioria de pessoas de raça negra, escravos ou não, que suspendiam seus trabalhos e comemoravam o dia dos Santos Reis.
No Século XVIII apareceu o Maracatu Nação, chamado Maracatu de baque virado, que encenava a coroação do Rei Negro, o Rei do Congo. A coroação era realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Igreja do Rosário dos Pretos).
Com a abolição da escravatura, começaram a aparecer agremiações carnavalescas baseadas nos maracatus e nos festejos dos Reis Magos.
O primeiro clube carnavalesco de que se tem notícia foi o Clube dos Caiadores, criado por Antônio Valente. Os participantes do clube compareciam à Matriz de São José, no bairro de São José, executando marchas. Seus participantes, levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e a caiavam (pintavam), simbolicamente.
No Século XX o Recife já dispunha de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre elas dois clubes (ainda hoje existentes): o Clube Internacional do Recife e o Clube Português do Recife, inicialmente denominado Tuna Portuguesa, além da Recreativa Juventude.
O carnaval de rua realizava-se nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, com desfiles de mascarados
Corso
O advento do automóvel trouxe um desfile diferente: o corso. Inicialmente composto por carros puxados a cavalo, depois os de tração a motor.
Os veículos eram ornamentados e os rapazes e moças desfilavam cantando marchas da época, acompanhados de fanfarras.
Inicialmente os participantes usavam jetons e laranja de cheiro, pequenos recipientes contendo água perfumada, que era jogada nos outros participantes. Depois, foram sendo utilizados água e talco.
O desfile, pelas principais ruas do centro do Recife, era composto por veículos em sua maioria abertos, com predominância de caminhonetes, caminhões e Jeeps sem capota. Era realizado nas noites da semana pré-carnavalesca e nos dias de carnaval, durante o dia.
Desfiles de clubes
Os clubes carnavalescos, as troças, as escolas de samba, os maracatus, caboclinhos e ursos desfilavam pelas ruas do Recife, e se apresentavam frente a comissões julgadoras.
Carnaval atual
Desaparecido o corso, na década de 1980, e com a desativação gradual dos desfiles dos clubes em passarelas nas ruas, esse desfile foi descentralizado, sendo criados focos de animação nos bairros do Recife.
Os clubes carnavalescos foram sendo reduzidos (em número e em participação), enquanto foram aparecendo outros grupos, como por exemplo, atualmente temos:
o Galo da Madrugada: bloco carnavalesco que sai todo sábado de carnaval do bairro de São José, centro da cidade do Recife, considerado pelo livro dos recordes Guinness o maior bloco de carnaval do mundo, em 2006 teve a participação de um milhão e meio de pessoas. O bloco foi criado em 1978,na rua Padre Floriano, 43, no bairro de São José, por Enéias Freire.
O principal ritmo é o frevo, mas vários outros ritmos são executados.
As Virgens de Olinda, fundado em 1953, formado somente por homens vestidos de mulher. Os desfiles dos bonecos gigantes de Olinda, que saem em blocos formados por cerca de cem deles. Os foliões dançam ao som do frevo acompanhados pelos bonecos, que são os maiores símbolos da diversão do Carnaval de Olinda. Eles retratam não apenas pessoas comuns, mas também personalidades marcantes do país e do mundo.
Maracatu, uma dança folclórica típica em que os personagens saem desfilando pelas ruas depois de coroar o Rei e a Rainha ao som de tambores. A Corte é representada por mais de 150 bonecos, simbolizando desde a realeza até o último dos vassalos. O Maracatu nasceu em Pernambuco e seu significado é desarrumação e confusão.
Dentre um infinidade de blocos, que se mencionássemos todos faltaria espaço, podemos destacar:
Carnaval de Olinda
Bloco do Coco Arrasta Quenga
Homem da Meia Noite
Mulher do Dia
Menino da Tarde
Troça Cariri
Vassourinhas de Olinda
Pitombeira dos Quatro Cantos
Elefante
A Corda
Segura a Coisa que Chego Já
Segura o Cu
Maluco Beleza
A Porta
Virgens do Bairro Novo
Flor da Lira
Ceroula
Mole não Entra
Bacalhau do Batata
10 de Charque e uma Latinha
Carnaval de Recife
Nem Sempre Lili Toca Flauta
Noite dos Tambores Silenciosos
Imprensa que vai
Bloco da Saudade
Bloco Batutas de São José
fontes:
http://www.recifeguide.com/brasil/olinda/carnaval-de-olinda.html
http://vtnbrasilia.multiply.com/reviews/item/12
http://www.pousadapeter.com.br/index_historia_carnaval_pernambuco_history_carnival.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_do_Recife
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galo_da_Madrugada
http://www.horadopovo.com.br/2005/fevereiro/05-02-05/pag8a.htm
http://www.carnavalvirtual.com/Rec_Olinda.htm
Complemente este arquivo, escreva para diversosservicos@bol.com.br,
sua participação faz a diferença!
Nenhum comentário:
Postar um comentário